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Sardoal debateu problemas do Associativismo

2/05/2018 às 00:00

Incorporado no projeto Contrato Local de Desenvolvimento Social 3ª Geração, “CLDS 3G | Sardoal SIM”, em parceria com o Município do Sardoal e o apoio da Fajudis – Federação das Associações Juvenis do Distrito de Santarém, decorreram no passado dia 28 do corrente mês, no Cento Cultural Gil Vicente, as III Jornadas do Associativismo.

Os trabalhos iniciaram-se com uma Acção de Capacitação de Agentes Associativos, abordando o tema “Organização e Funcionamento dos Órgãos Sociais”, contando com a intervenção de Sérgio Pratas, Licenciado em Direito e Mestre em Administração e Políticas Públicas.

Da parte de tarde, após uma breve introdução do vereador Pedro Rosa, que abordou o percurso que foi feito, desde o início das candidaturas pelas colectividades e salientando que apesar da necessidade da dilatação de prazos, conseguiram terminar o processo, com as respectivas entregas, um mês antes do que no ano transacto, facto este que em muito beneficiará as associações, pois disporão de meios mais cedo para fazer face às suas necessidades.

Abordou ainda o facto de algumas das associações não estarem devidamente representadas pelo seu presidente, que atempadamente comunicaram a sua impossibilidade de comparência, sublinhando que tal se deve ao facto do associativismo ser feito “por voluntariado e altruísmo e as pessoas nem sempre têm disponibilidade de deslocarem”.

Por sua vez, Miguel Borges, presidente da Câmara deste concelho, antes do procedimento das assinaturas dos documentos protocolares, na sua intervenção fez uma breve dissertação, da necessidade da existência do associativismo, sobre a necessidade de intervenção das Associações e do facto de ser a própria Autarquia a delegar-lhes certo tipo de poderes interventivos, dada a sua maior proximidade para com a comunidade onde se situam.

Miguel Borges, presidente da Câmara

Fez-lhes, contudo, um alerta, indicando a necessidade premente que há em procurarem outras ajudas, para além da Autarquia, por outros meios e noutros locais porque “a manta é curta e o saco tem fundo” como referiu.

Acentuou ainda as dificuldades com que a Autarquia se virá a deparar, com a sua intervenção no cumprimento das normas estabelecidas na limpeza dos terrenos.

Após as assinaturas protocolares, seguiu-se a discussão sobre a “Organização de Eventos”.

Neste espaço, foi debatida a forma como podem e devem ser geridas todas as actividades que as associações desenvolvem, desde um simples torneio de sueca até à preparação de outras festividades de maior complexidade e a ajuda que uma agenda antecipada pode proporcionar, uma vez que serve de ano para ano, complementando-se com as alterações necessárias à data.

Miguel Borges, falou ainda do bom senso das associações nos seus pedidos, pois além da parte monetária acresce o pedido de autocarros, apoio técnico, outras ajudas que, apesar de não serem de origem financeira, são a encargo e suporte da Autarquia.

De imediato, não pode ainda saber o dispêndio total com cada colectividade, uma vez que tudo isto é contabilizado só ao final do ano e acrescenta".

Apesar de tudo, segundo este autarca, estes protocolos são “para manter e continuar”.

Para o ano será a vez de inovar. Pois, com a evolução, há a necessidade imperiosa de inovação.

Sérgio Figueiredo, estagiário ESTA

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