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“Tourism Speed Up” apresenta dois programas de aceleração na área do Turismo

30/07/2018 às 00:00

Decorreu na passada sexta-feira, dia 27, no Parque Tecnológico do Vale do Tejo, a iniciativa “Tourism Speed Up”.

“Tourism Speed Up” contou com a presença dos oradores Isabel Marto, da incubadora D. Dinis, André Faria da Fábrica de Startups, Luís Mota Figueira e João Pinto Coelho do L-Tour.IPT e Gonçalo Gomes, do Turismo do Centro. Uma iniciativa que reuniu as condições para uma conversa esclarecedora sobre todos os aspetos a ter em conta quando se tem uma ideia de negócio na área do turismo.

“Quando estamos a pensar num projeto, temos que ter consciência das dificuldades”, salientou Pedro Saraiva, diretor executivo do TAGUSVALLEY, expondo a importância desta iniciativa.

Luís Filipe Dias, vereador da Câmara Municipal de Abrantes, com o pelouro do Turismo, referiu “estarem reunidas as condições para estes aceleradores conseguirem dinamizar o turismo em todas as dimensões”. “É importante conseguirmos levar a mensagem do que se está a passar aqui hoje”, adiantou o vereador.

A iniciativa dividiu-se em quatro momentos, uma primeira parte direcionada à apresentação dos Programas NEWTON, Newt Tourism Opportunities Network, por Isabel Marto, da incubadora D. Dinis e por André Faria, da Fábrica de Startups do Tourism Explorers.

NEWTON é um programa de aceleração promovido pela RIERC – Rede de Incubadoras de Empresas da Região Centro e apoiado pelo Turismo de Portugal, concebido para apoiar projetos de empreendedorismo na área do Turismo.

TOURISM EXPLORERS é um programa nacional de ideação e aceleração, que tem como principal objetivo potenciar o desenvolvimento da inovação e do empreendedorismo em Portugal, através do apoio à criação de novas empresas com produtos e serviços inovadores focados no setor do turismo.

Isabel Marto, após breve apresentação do programa NEWTON, referiu que o principal desafio é “procurar pontos inovadores, para tornar um projeto mais forte e inovador.”

“O NEWTON é um programa de formação com workshops para que os empreendedores sejam acompanhados e ensinados”, explicando que é preciso haver projetos para haver investidores.

“Os investidores procuram projetos que sejam viáveis e estes programas permitem decidir se vale ou não a pena validar a ideia de negócio”, acrescentou. “É importante porque permite dar forma à ideia”, referiu Isabel Marto, incentivando à inscrição até dia 15 de setembro em http://www.rierc.pt/news/5.

“Há ou não espaço para o nosso negócio no mercado?”, questionou André Faria da Fábrica de Startups, após apresentação do programa TOURISM EXPLORERS.

“Sem clientes é que não há”, afirmou. André Faria desafiou à inscrição no programa e disse que “uma boa ideia pode deixar de ser uma boa ideia para ser um ótimo projeto e no Tourism Explorers nós ajudamos a fazer essa transação”.

Para tal, existem duas fases: a ideação e a aceleração. Na ideação, vão identificar um segmento de mercado e caracterizá-lo. Vão encontrar os principais desafios que estes enfrentam, identificar problemas e definir novas soluções, estimando o seu valor e, por fim, vão desenvolver o seu modelo de negócio. Já a fase de aceleração, composta por 6 bootcamps, foca-se no desenvolvimento, teste e validação dos modelos de negócio. Para participarem basta fazer a candidatura em: https://www.tourismexplorers.pt/.

Um segundo momento foi conduzido pelo professor coordenador Luís Mota Figueira do L-Tour, Laboratório de Turismo do Instituto Politécnico de Tomar.

Luís Mota Figueira apontou a cumplicidade como sendo fundamental. “A cumplicidade, qualidade, criatividade, conhecimento e experiência são importantíssimos. Ligar a força de fazer algo novo com experiência, dá para fazer coisas novas e diferentes”, explicou o professor, salientando a importância de ter “noção da realidade”.  

Gonçalo Gomes, da Turismo do Centro, foi responsável por mencionar as principais tendências de mercado na área do Turismo e começou por lançar alguns desafios aos presentes relativos à legislação portuguesa na área do turismo.

Entre dúvidas e alguns exemplos concretos, o diálogo entre os oradores e o público foi estabelecido e foram muitas as questões levantadas em volta de alguns entraves na legislação e desafios existentes na conceção de um projeto novo.

Gonçalo Gomes esclareceu os presentes sobre alguns entraves que surgem desde que se tem uma ideia de negócio até a sua implementação e referiu alguns sistemas de incentivo específico.

“Existem sempre sistemas de incentivo disponíveis e nós estamos sempre disponíveis, todos os dias, para ajudar e apoiar quem procura mais informação e quer avançar com alguma ideia de negócio”, explicou.

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