Portugal regista hoje 13 mortes atribuídas à covid-19, 2.261 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e uma redução nos internamentos em enfermaria e cuidados intensivos, segundo dados oficiais.
De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) estão hoje internadas 716 pessoas com covid-19, menos 17 em relação a segunda-feira, 148 das quais em cuidados intensivos, menos três.
A área de Lisboa e Vale do Tejo, com 684 novos casos e a região Norte, com 792, têm 65,2% do total das novas infeções verificadas nas últimas 24 horas.
As mortes ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo (3), na região Norte (5), na região Centro (2) no Algarve (3).
Relativamente às idades das vítimas, nove tinham mais de 80 anos, uma entre os 70 e os 79, duas entre os 60 e os 69 e uma entre os 50 e os 59 anos.
Sobre a caracterização etária dos novos casos de infeção confirmados, é nos jovens entre os 20 e os 29 anos (homens e mulheres) que se registaram mais casos, com mais 566 infetados nas últimas 24 horas.
Seguem-se as faixas etárias entre os 10 e os 19 anos (467 novos casos) e entre os 30 e os 39 anos (278 novos casos).
Os dados divulgados pela DGS mostram também que há menos 1.362 casos ativos, totalizando 44.180, e que 3.610 pessoas foram dadas como recuperados nas últimas 24 horas, o que aumenta o total nacional para 960.969 recuperados.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram em Portugal 17.658 pessoas e foram registados 1.022.807 casos de infeção.
As autoridades de saúde têm em vigilância nas últimas 24 horas menos 1.369 pessoas, totalizando 47.576.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com a notificação de 684 novas infeções, contabiliza até agora 398.166 casos e 7.554 mortos.
Na região Norte foram registadas 792 novas infeções por SARS-CoV-2, totalizando 393.887 casos de infeção e 5.489 mortes desde o início da pandemia.
Na região Centro registaram-se mais 363 casos, acumulando-se 136.134 infeções e 3.075 mortos.
No Alentejo foram assinalados mais 216 casos, totalizando 36.387 infeções e 1004 mortos desde o início da pandemia.
Na região do Algarve o boletim regista 161 novos casos, acumulando-se 38.270 infeções e 424 mortos.
A região Autónoma da Madeira registou 32 novos casos, somando 11.523 infeções e 72 mortes devido à covid-19 desde março de 2020.
Os Açores têm hoje 13 novos casos, contabilizando 8.440 casos e 40 mortos desde o início da pandemia.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 471.325 homens e 550.757 mulheres, mostram os dados da DGS, segundo os quais há 725 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.
Do total de vítimas mortais, 9.273 eram homens e 8.385 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.
Do total de mortes, 11.536 eram pessoas com mais de 80 anos, 3.784 com idades entre 70 e 79 anos, e 1.602 tinham entre 60 e 69 anos.
Variante Delta responsável por 100% das infeções em todas as regiões
A variante Delta foi responsável por 100% das infeções pelo vírus SARS-CoV-2 em todas as regiões do país na semana que terminou em 15 de agosto, anunciou hoje o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
“A variante Delta (B.1.617.2) apresenta uma frequência relativa de 100% na semana de 09 a 15 de agosto em todas as regiões, de acordo com os dados apurados até à data”, refere o relatório do INSA sobre a diversidade genética do vírus que provoca a covid-19.
Segundo os dados do instituto, do total de sequências analisadas desta variante, 66 apresentaram uma mutação adicional na proteína `spike´, uma sublinhagem conhecida por Delta Plus que tem “mantido uma frequência relativa abaixo de 1%” nas últimas semanas.
De acordo com o INSA, a prevalência das variantes Beta e Gamma, originárias da África do Sul e do Brasil, respetivamente, mantém-se baixa e sem tendência crescente.
No que se refere à variante Alpha, associada ao Reino Unido e que já foi a predominante em Portugal, não foi detetada em Portugal na semana de 09 a 15 de agosto, depois ter sido responsável por quase metade dos casos de infeções pelo novo coronavírus na semana entre 31 de maio e 06 de junho.
No âmbito desta monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2, têm sido analisadas cerca de 565 sequências semanais desde o início de junho, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 121 concelhos por semana.
Em junho, o instituto anunciou um reforço da vigilância das variantes do vírus que causa covid-19 em circulação em Portugal, através da sua monitorização em contínuo.
Segundo o INSA, esta estratégia permite uma melhor caracterização genética do SARS-CoV-2, uma vez que os dados serão analisados continuamente, deixando de existir intervalos de tempo entre análises, que eram dedicados, essencialmente, a estudos específicos de caracterização genética solicitados pela saúde pública.
A covid-19 provocou pelo menos 4.439.888 mortes em todo o mundo, entre mais de 212,4 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.658 pessoas e foram contabilizados 1.022.807 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
C/ Lusa e DGS