Portugal registou mais 445 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, nenhuma morte relacionada com a covid-19 e uma redução nos internamentos, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim epidemiológico de hoje, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a que tem mais casos confirmados, com 249 dos 445 registados.
Relativamente aos internamentos hoje estão menos 15 pessoas em enfermaria, totalizando 268, enquanto nos cuidados intensivos estão menos dois doentes, somando 50.
Os dados divulgados pela DGS mostram ainda uma redução no número de casos ativos, menos 233, para um total de 22.700, e que 678 pessoas foram dadas como recuperadas nas últimas 24 horas, num total de 809.813 recuperados.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram em Portugal 17.025 pessoas.
O número de contactos em vigilância pelas autoridades de saúde subiu em 363, totalizando agora 24 489.
O índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-Cov-2 em Portugal é de 1,07 e a taxa de incidência de casos de infeção por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias situa-se nos 63,3.
Os dados do Rt e da incidência são atualizados à segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificadas 249 novas infeções, contabilizando-se até agora 321.461 casos e 7.212 mortos.
A região Norte tem hoje 114 novas infeções por SARS-CoV-2, totalizando 340.525 casos de infeção e 5.355 mortes desde o início da pandemia.
Estas duas regiões têm 81,5% do total de novas infeções nas últimas 24 horas.
Na região Centro registaram-se mais 42 casos, acumulando-se 119.891 infeções e 3.022 mortos.
No Alentejo foram assinalados mais 13 casos, totalizando 30.202 infeções e 971 mortos desde o início da pandemia.
Na região do Algarve o boletim de hoje revela que foram registados 12 casos, acumulando-se 22.298 infeções e 363 mortos.
A região Autónoma da Madeira contabilizou três novos casos, somando 9.721 infeções e 69 mortes devido à covid-19 desde março de 2020.
Os Açores têm hoje 12 novos casos e contabilizam 5.440 casos e 33 mortos desde o início da pandemia, segundo a DGS.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 386.081 homens e 463.088 mulheres, mostram os dados da DGS, segundo os quais há 369 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.
Do total de vítimas mortais, 8.942 eram homens e 8.083 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.
Do total de mortes, 11.186 eram pessoas com mais de 80 anos, 3.629 com idades entre os 70 e os 79 anos, e 1.532 tinham entre os 60 e os 69 anos.
Vacinação para maiores de 20 anos começa em agosto - 'Task Force'
As pessoas com mais de 20 anos vão começar a ser vacinadas contra a covid-10 em agosto, avançou hoje o coordenador da ‘Task Force’ para o plano de vacinação contra a covid-19.
“Vamos acabar a vacinação das pessoas acima de 30 anos entre fim de julho e início de agosto e nessa altura vão começar a vacinar-se as pessoas com 20 anos”, disse Henrique Gouveia e Melo aos jornalistas à margem do evento eHealth Summit.
O coordenador da ‘Task Force’ explicou que, quando se chegar à faixa etária dos 18 anos, estará vacinada de “grosso modo” mais de 90% da população.
“É muito provável que, com essa taxa de vacinação, o vírus continue a persistir de forma endémica na população”, afirmou, acabando “por morrer” porque não tem como se propagar na comunidade.
Por isso, disse ainda Gouveia e Melo, pode não ser necessário vacinar as crianças porque, ao vacinar-se 70%, 80%, 90% da população, está-se a proteger as crianças.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.551.488 mortos no mundo, resultantes de mais de 170,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Lusa