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O High School Innovation Summit (HSIS) está a decorrer na região. A organização desta iniciativa é da responsabilidade da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes – Instituto Politécnico de Tomar, do Município de Abrantes, da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, do TAGUSVALLEY e da Plataforma Nacional de Inovação Lusideias do Grupo Compta.
Luís Corvelo, do Grupo Compta, disse à Antena Livre que nesta edição de 2017 gostaria que a adesão fosse superior aos 300 alunos do secundário que se envolveram no ano transato. O responsável explicou que o High School Innovation Summit “é um projeto que no fundo pretende que os alunos do ensino secundário tenham o mais rapidamente possível contacto com a inovação e os projetos de inovação”.
“O nosso maior objetivo é que esses alunos sejam expostos a dinâmicas que visem a dinamização do empreendedorismo, a criação de ideias e o fomento de projetos”, acrescentou.
Os finalistas já foram selecionados e a consequente atribuição de prémios terá lugar amanhã, dia 19 de abril, no Parque Tecnológico do Vale do Tejo, em Abrantes.
Nesse dia, “para além de termos selecionados todos os projetos que vão ser apresentados aos presentes e ao júri, vamos ter ainda uma série de workshops que estão associados com a temática da profissionalização e a oferta de ensino superior presentes na região”, avançou Luís Corvelo.
O HSIS 2017 tem, na sua génese, um triângulo virtuoso de transformação de conhecimento em valor (ensino secundário/politécnico – comunidade empresarial – mercado/população). Sendo um evento anual, esta iniciativa aglutinadora de esforços multidisciplinares visa o desenvolvimento e a promoção da região do Médio Tejo, de forma a aproximar a comunidade académica de nível secundário e superior e o mercado empresarial.
Questionado sobre a diferenciação do HSIS relativamente a outros projetos similares na região e no país, Luís Corvelo disse o “projeto é diferenciador porque é muito dirigido. Há muitas atividades ligadas à inovação e ao empreendedorismo. Contudo o nosso ângulo é um pouco diferente, primeiro porque nas ações de divulgação nas escolas não fazemos somente a divulgação, há sempre uma passagem pelos conteúdos e um acompanhamento daqueles alunos que por bem acharem submeter uma ideia. É como tivéssemos uma mentoria, que com muita ajuda dos docentes, garante um acompanhamento dos projetos”.
Por outro lado, “é um concurso dedicado para uma faixa etária mais jovem numa dinâmica que se prolonga ao longo de meses”, fez notar.
O evento envolve ainda outros players empresariais, tais como a IBM Portugal, a SoftINSA – Engenharia de Software Avançado, a Proside – Conceção e Implementação de Soluções Informáticas, a Angelboost – Galactic Percentage, a Pegop – Energia Elétrica, a Mitsubishi Fuso Truck Europe e a Techframe – Sistemas de Informação.
Crédito:CMA
