A grande Rota Cultural e Etnográfica das Ribeiras da Arcês, do Rio Frio e do Rio Tejo, promovida pela ACROM (Associação das Rotas Culturais de Mouriscas), que ganhou o Orçamento Participativo Portugal (OPP), por proposta de António Louro, está pronta a avançar para o terreno. Na semana passada, na sede da ACROM, em Mouriscas, os representantes da associação, das autarquias de Abrantes, Mação e Sardoal reuniram-se com Fernando Pinto da empresa Floema, que vai elaborar e colocar toda a sinalética no terreno.
A obra está consignada à Floema, uma empresa especializada na operacionalização das rotas e cuja homologação estará a cargo da Federação Portuguesa de Caravanismo e Montanhismo, pelo que tem muitos requisitos técnicos e de segurança.
António Louro, presidente da direção da ACROM explicou que a empresa vai fazer o projeto e, depois, avançar com o trabalho.
Esta rota de Mouriscas é uma Grande Rota, de acordo com as designações oficiais, pois aponta a percursos de mais de 35 quilómetros e vai ligar as ribeiras e o rio à freguesia e à oliveira do Mouchão, nos Cascalhos. António Louro revelou ainda que, tratando-se de uma Rota Cultural e Etnográfica, vai ter os trilhos nas ribeiras e uma ligação ao património cultural. “Vai incluir a Oliveira Milenar, em Mouriscas, a Anta do Rio Frio, em Ortiga (Mação) e a calçada romana do Casal de Santa Graça, em Valhascos (Sardoal)”, sustentou o presidente da direção da ACROM.
Esta Grande Rota de Mouriscas conta com o envolvimento dos três concelhos, Abrantes, Mação e Sardoal e deverá estar sinalizada e pronta a usufruir em março do próximo ano.
Foto: ACROM