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Sardoal: ANEPC garante que em caso de necessidade, helicóptero estará presente (C/ Áudio)

5/02/2025 às 17:18

A questão foi levantada pelo vereador socialista no Executivo Municipal de Sardoal na reunião desta quarta-feira. Na sequência da decisão do Governo de não ter o helicóptero no Centro de Meios Aéreos do Sardoal até ao mês de maio, Pedro Duque perguntou “em que medida é que a saída do helicóptero em permanência no nosso heliporto tem a ver com o facto do heliporto não estar integralmente licenciado”.

O presidente da Câmara de Sardoal começou por explicar que “o heliporto, recentemente, voltou a ter licença de utilização até 2028, por isso, uma coisa nada tem a ver com a outra”.

Miguel Borges voltou a referir que “tem a ver com decisões, quanto a mim, erradas”. Anunciou que o novo presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, José Manuel Moura, “ligou-me a dizer que isto era um processo que ele apanhou em mãos, não era dele - porque tem a ver com a contratação dos meios aéreos - e que não nos preocupássemos porque, havendo necessidade e se as condições climatéricas assim o obrigassem, que nós não iríamos ficar sem helicóptero”.

Ora, o presidente da Câmara de Sardoal lembrou que esta “é situação que vem desde Santa Comba Dão e vai até ao Algarve”. Agora, disse Miguel Borges, “a haver constrangimentos por questões legais, ou não, da permanência no heliporto, eu acho que esses constrangimentos nunca seriam sazonais, ou seja, os impedimentos, a haver, que não há - volto a dizer que o heliporto está autorizado para funcionar até, salvo erro, 2028 - foi apenas uma opção.

O autarca lembrou, contudo, ser “verdade que o número de ignições, ou o número de vezes que foi necessário o helicóptero levantar fora deste período, em 2024, foi residual. Mas eu pergunto: e quem é que garante que este ano vai ser assim? É essa a dúvida”.

“Compreendendo que o 2024 foi um ano em que as coisas correram bem, já em 2023, o risco máximo e muito elevado de incêndio foi de 22 dias em abril. Foram períodos que o bom senso obrigaria que o helicóptero estivesse cá”, declarou Miguel Borges.

 

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